Você está no Pronto Socorro e chega um paciente com dor torácica aguda. Eletrocardiograma não tem supra de ST e a troponina é normal. E ai, será que é Síndrome Coronariana Aguda (SCA)? Não podemos “comer bola” e mandar esse paciente para casa. O HEART SCORE nos auxilia na decisão de internação ou alta hospitalar. 

Entre os diagnósticos diferenciais para Dor Torácica no PS estão dor muscular, herpes zoster, dissecção aórtica, embolia pulmonar, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), entre outros. As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no Brasil. Diagnosticar e avaliar o risco de doenças cardíacas de forma precoce é fundamental para a prevenção e tratamento adequado. 

Nesse contexto, o Heart Score se destaca como uma ferramenta valiosa para estimar o risco de Síndrome Coronariana Aguda (SCA) no paciente com Dor Torácica. 

O Heart Score é um sistema de pontuação utilizado para avaliar o risco cardiovascular de um paciente com dor torácica no pronto socorro. Ele leva em consideração uma série de fatores de risco, conforme será pontuado abaixo. Com base nessas informações, o Heart Score fornece uma pontuação de 0 a 10 pontos, que indica o risco de um paciente com suspeita de SCA sofrer um evento cardiovascular maior nas próximas 6 semanas.

Auxilia assim na decisão para internação ou alta hospitalar do paciente com dor torácica no Pronto Socorro. 

Cada fator recebe uma pontuação específica, e a soma dessas pontuações resulta no Heart Score total. Quanto mais alta a pontuação, maior será a chance daquele paciente evoluir mal, então quanto maior a pontuação mais agressivo você tenderá a ser, deixar o paciente internado, investigar e etc.

Conclusão:  Portanto o Heart score auxilia nos casos de pacientes com dor torácica duvidosa que tem ECG e troponina não diagnósticos. Nesses casos, HEART Score de até 3 é acompanhado de evolução favorável, com baixa taxa de eventos. Esses pacientes podem ser liberados para casa na ausência de outros diagnósticos alternativos (ex: miocardite). Já em pacientes com escore de 4 pontos ou mais, a tendência é manter o paciente internado para investigação. 

Heart Score: Importante ferramenta para avaliação de Dor Torácica no Pronto Socorro.

Olá, queridos leitores! Hoje vamos falar sobre uma ferramenta usada para avaliar a gravidade da pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em adultos: o CURB-65. Esse escore nos ajuda a determinar se um paciente com pneumonia deve ser tratado em casa ou se requer internação hospitalar. Vamos explorar cada aspecto do CURB-65 e entender como ele nos ajuda a tomar decisões clínicas mais precisas.

Confusão - O "C" do CURB-65: presença de confusão ou estado mental alterado no paciente. Se o paciente apresentar confusão, é um sinal de alerta.

Ureia - O "U" do CURB-65: A ureia é uma substância presente no sangue que pode se acumular quando os rins não estão funcionando adequadamente. O nível elevado de ureia (>50mg/dL) é um indicador de disfunção renal, o que pode estar associado à gravidade da pneumonia. 

Frequência Respiratória - O "R" do CURB-65: Quando a infecção se instala nos pulmões, a respiração pode ficar mais rápida e superficial. No CURB-65, uma frequência respiratória acima de 30 respirações por minuto é considerada um fator de risco para um curso mais grave da doença.

Pressão Arterial - O "B" do CURB-65: A pressão arterial é outro critério avaliado pelo CURB-65. Uma pressão arterial sistólica abaixo de 90 mmHg ou uma pressão arterial diastólica abaixo de 60 mmHg indica um mau funcionamento do sistema circulatório, o que pode indicar uma pneumonia mais grave.

Idade - O "65" do CURB-65: Por fim, a idade do paciente é um fator importante a ser considerado. Pessoas com 65 anos ou mais têm maior risco de complicações relacionadas à pneumonia. 

Pontuação e Recomendações: Cada critério no CURB-65 recebe um ponto, e a pontuação total varia de 0 a 5. Quanto mais alta a pontuação, maior a probabilidade de pneumonia grave e risco de complicações. Com base na pontuação, podemos tomar decisões clínicas adequadas. Pacientes com pontuação baixa (0-1) geralmente podem ser tratados em casa, enquanto aqueles com pontuação mais alta (3 ou mais) provavelmente requerem internação hospitalar.

Conclusão: O CURB-65 é uma ferramenta valiosa para médicos na avaliação da gravidade da pneumonia adquirida na comunidade. Ao considerar critérios como confusão, ureia, frequência respiratória, pressão arterial e idade, podemos identificar pacientes que podem necessitar de tratamento hospitalar e intensivo. Lembre-se de que o CURB-65 é uma ferramenta complementar à avaliação clínica e que decisões devem ser individualizadas. Fique atento aos sinais de gravidade da pneumonia, para que possamos agir rapidamente e garantir um tratamento adequado aos pacientes. Até a próxima, doutores e doutoras!

CURB-65: Avaliando a Gravidade da Pneumonia com Precisão

Você certamente já conhece ou já ouviu falar sobre drogas vasoativas (fármacos que agem de forma rápida e intensa no sistema cardiovascular).  São medicações muito utilizadas em serviços de Urgência e Emergência e UTI. 

Na prática médica, quando estiver diante de um paciente hemodinamicamente instável, você não vai ouvir seu professor perguntando por que aquela é a droga de escolha naquele caso específico, qual efeito colateral ou mecanismo de ação.

 Na verdade, o que você vai ouvir é a equipe multiprofissional perguntar:

“Vamos puncionar acesso venoso central?”

Saber princípios de farmacologia e fisiopatologia é fundamental, mas não é suficiente. Por isso, resolvemos trazer para vocês alguns segredos das drogas vasoativas importantes na prática.

De modo geral, as drogas vasoativas precisam ser diluídas. Cada serviço pode ter uma diluição padrão, que deve ser respeitada, por motivos de segurança, já que toda equipe está acostumada com aquela diluição, e alterar isso pode gerar confusão desnecessária e desfecho desagradável,

Vai com calma! Mesmo com drogas como a dopamina, que tem efeitos diferentes em doses diferentes, o recomendado é começar com doses iniciais mínimas e ajustar de acordo com a resposta do paciente.

As drogas vasoativas devem ser vistas como soluções passageiras. O objetivo é manter o paciente vivo e bem enquanto a causa base da sua patologia é corrigida.  Tão logo os alvos terapêuticos sejam atingidos, o ideal é suspender a droga vasoativa (mas aos poucos), caso o paciente mantenha dados vitais aceitáveis sem a droga.

Cateteres periféricos apresentam mais risco de extravasamento da droga, o que pode causar isquemia e necrose no tecido adjacente. Além disso, acessos centrais são mais confiáveis: podem ser usados por mais tempo, com menos risco de perda do acesso;

Por outro lado, cateteres centrais também têm desvantagens: apresentam maior risco de bacteremia e sua inserção está sujeita a complicações graves, como pneumotórax e perda de fio guia no interior do paciente. 

Geralmente, quando um paciente precisa de drogas vasoativas, ele precisa de um acesso venoso central; porém, não atrase o início dos inotrópicos e vasopressores pela falta do cateter central — inicialmente eles podem ser administrados em veia periférica.

Por último, mas não menos importante! É necessário que saibamos prescrever a droga vasoativa de escolha. 

Há na literatura diferentes “guias de bolso” com doses iniciais das diferentes drogas vasoativas.  Porém calcular doses durante o seu plantão pode demandar muito tempo, não é mesmo? 

Nesse sentido, a Calcmed promete facilitar a sua vida! 

Com dados básicos do seu paciente, a nossa calculadora de “Drogas Vasoativas” fornece a dose, diluição e taxa de infusão prontos para uso na prática médica. 

Hoje o nosso tema é Torsades de Pointes. Um tema mais específico, mas que pode sim aparecer no seu plantão no PS e na UTI. 

Vamos falar um pouco sobre esta arritmia?

O que é esse tal de Torsades de Pointes?

Torsades de Pointes é uma Taquicardia Ventricular Polimórfica, que apresenta uma morfologia típica e peculiar, que ocorre em pacientes com intervalo QT alargado.

O Torsades de Pointes, apesar de não ser uma arritmia comum, tem potencial de ser muito grave, pode estar acompanhada de instabilidade hemodinâmica, degeneração para Fibrilação Ventricular e levar a Parada Cardiorrespiratória. Acho que deu para entender a importância do tema agora não é mesmo?

Quais são as causas de Torsades de Pointes?

Antiarrítmicos (Amiodarona, Procainamida, Sotalol…)

Distúrbios eletrolíticos (Hipocalemia, Hipomagnesemia, Hipocalcemia…)

Antibióticos (Azitromicina, Quinolonas…)

Outras classes (Antirretrovirais, Antineoplásicos, Antieméticos, Anti-histamínicos…)

Psicotrópicos (Antipsicóticos, Tricíclicos…)

Causas mais comuns relacionadas à Síndrome do QT longo adquirido.

Por isso, muita atenção quanto à indicação para prescrição dessas medicações.

Afinal, qual o tratamento do Torsades de pointes?

Paciente apresenta hipotensão/choque? Rebaixamento do nível de consciência? Dor precordial? Dispneia?

- Se sim, trata-se de Paciente instável!

Muita atenção. Pacientes instáveis com Torsades de Pointes devem ser submetidos à desfibrilação elétrica. Isso mesmo, desfibrilação (não cardioversão). 

- Se não, estamos com um Paciente estável!

Torsades de Pointes – paciente estável: 

Já sei! Se é uma arritmia, vou usar o antiarrítmico mais famoso – Amiodarona! NÃO FAÇA ISSO! Lembre-se! Antiarrítmicos podem prolongar o intervalo QT – e a amiodarona foi o primeiro exemplo que citei. 

Então se não posso usar a boa e velha amiodarona, o que eu faço?

·       Primeiro retire todas as medicações capazes de prolongar o intervalo QT;

·       Tratamento de primeira linha: Sulfato de Magnésio EV

·       Tratamento de segunda linha: Marca-passo transvenoso / Lidocaína

Ora! Mas qual dosagem de Sulfato de Magnésio uso no Torsades de Pointes? A Calcmed tem essa resposta! Com prescrição prática e clara, a Calcmed promete facilitar o seu plantão. 

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Vejo você no nosso próximo artigo! Até lá!

Uso de sulfato de magnésio no Torsades de Pointes: calculadora CalcMed

Fala pessoal! Durante a sua prática médica você com certeza já deve ter lidado com pacientes com disfunção renal (seja aguda ou crônica) e necessidade de uso de algum antibiótico, não é mesmo?!

Muitos antibióticos são nefrotóxicos e são causas importantes de piora da função renal através de diversos mecanismos como a Necrose Tubular Aguda (NTA).  Por isso devemos sempre estar atentos à correção da dose do antibiótico de acordo com o clearence de creatinina de cada paciente, a fim de evitar iatrogenias. 

Com relação a estimativa do clearance de creatinina, especificamente para guiar correção de dose de antibióticos, a fórmula de Cockcroft-Gault parece ser a mais indicada, o que se justifica por dois motivos: o primeiro é que a maioria dos manuais de ajuste de dose de antibióticos se baseia nesta fórmula; e o outro decorre da suposição de que o peso real aqui pode ser válido.

Calcular o clearance de creatinina e depois ainda pesquisar qual a dose do antibiótico para o clearance específico do seu paciente parece algo muito trabalhoso, não é mesmo?

Por isso, a Calcmed, com o intuito de sempre facilitar a sua vida e o seu trabalho, lança a calculadora de correção de doses de antibióticos. De maneira prática e intuitiva, você fornece  dados simples e individualizados do seu paciente e já obtém dose, diluição e taxa de infusão em uma prescrição prontinha para uso.

Corre no app da Calcmed, confira essa novidade e otimize o seu plantão! 

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ANTIBIÓTICOS: Conheça a nova calculadora da Calcmed!

Dobutamina é uma droga vasoativa com efeito inotrópico positivo. É um potente agonista beta-1 adrenérgico,  com fraca ação em receptores alfa 1 e beta 2.

Como efeito temos então principalmente incremento na contratilidade e frequencia cardíaca cardíaca (B1) e assim do aumento do débito cardíaco.

Uma das principais indicações é na Insuficiência Cardíaca Aguda.

Devido ao efeito beta 2, pode haver relaxamento da musculatura lisa dos vasos, com possível efeito hipotensor discreto. Portanto pacientes com Insuficiencia Cardíaca aguda e hipotensão severa podem necessitar de suporte vasopressor antes do início da dobutamina.

Para prescrever precisamos saber que a dose inicial é de 2 a 5 mcg/kg/min, e deve ser titulada cuidadosamente, conforme a resposta clínica.

Na maioria dos serviços, é prescrito de duas formas:

1) Dobutamina (250mg/20ml) 1 ampola + 230 ml SG 5% EV EM BIC.

2) Dobutamina (250mg/20ml) 4 ampolas + 170 ml SG 5% EV EM BIC.

A vazão deve ser calculada com cuidado. 

Pra calcular você pode usar o nosso aplicativo - CalcMed.

Que atire a primeira pedra o plantonista quem nunca se deparou com um distúrbio do Sódio.

Falaremos de uma das soluções usadas para tratar uma hipernatremia. Solução salina 0,45%, para os íntimos "Soro ao meio". 

Bom, distúrbios do sódio são comuns em enfermaria/ unidades de terapia intensiva. É preciso estar atento para identificar, tratar, saber como tratar e claro, evitar iatrogenias

O "Soro ao meio" tem esse nome por ter metade da quantidade de Sódio que o seu irmão mais velho, o Soro fisiológico 0,9% (que de fisioóligico não tem nada, não é mesmo...). 

O Soro fisiológico 0,9% possui 154 mEq pra cada 1 litro. Assim, a solução salina 0,45% possui 77 mEq/L.

Meu hospital não tem essa solução salina 0,45%, e agora?!

Calma pequeno gafanhoto. De fato você não deve encontrar. Mas, você pode montar essa solução. Olha nossa sugestão:

Dessa forma você tem montado seu Soro ao meio com 77 mEq/L.

Agora outro detalhe importante. Esta solução deve ser prescrita com cautela, pois deve ser infundida em bomba de infusão.

A velocidade em mL/h você encontra na nossa calculadora médica.

Sódio alto? Como montar e prescrever o "soro ao meio"?

A Crise hipertensiva aparecerá um dia no seu ambulatório, na UTI ou no seu pronto socorro. Quando acompanhada de lesão de órgão alvo aguda é considerada uma Emergência hipertensiva e necessita de drogas parenterais. Fica a dúvida, qual a droga apropriada, nitroprussiato ou nitroglicerina?

O Nitroprussiato de sódio, o famoso Nipride, inicia seu efeito rapidamente (em menos de um minuto). Quando utilizado é necessário monitorização contínua da pressão intra-arterial (PIA), já que este medicamento pode produzir uma queda súbita e drástica da pressão arterial. 

Assim, o Nipride sempre será a melhor escolha quando você estiver diante de situações que demandam queda rápida da pressão arterial, como AVC hemorrágico e Dissecção de aorta.

 Já a Nitroglicerina, mais conhecida como Tridil, tem ação venodilatadora maior que dilatação arterial. Assim, tem menor ação anti-hipertensiva em comparação com nipride. Seu efeito hipotensor é muito variável de pessoa para pessoa. 

 No entanto, o queridinho dos Prontos Socorros e das Unidades Coronarianas, o Tridil, possui boa ação dilatadora coronariana e deve ser a sua droga de escolha quando estiver diante de doença coronariana sintomática e naqueles com hipertensão após angioplastia coronariana.  Mas não esqueça, se estiver com suspeita de IAM de ventrículo direito evite usar nitratos em geral!!

Agora que você já sabe qual droga utilizar, você sabe como montar a solução de cada uma? Qual a dose inicial e qual vazão você deve prescrever? 🥵🥵🥵

Calma! A CALCMED resolve essa parte. Lá, você encontra tudo prontinho de acordo com a apresentação disponível no seu hospital e individualizado para o seu paciente. Corre lá!

Emergência Hipertensiva:  Nitroprussiato ou Nitroglicerina? 

Você já conhece a Calcmed? Calculadora médica que promete tornar seu plantão mais prático e seguro. Fornece prescrições prontinhas para uso no Pronto-Socorro e na UTI.

Hoje vamos lhe apresentar as TOP 3 calculadoras mais utilizadas na Calcmed!

Apenas fornecendo dados simples como Sódio sérico atual e o Sódio alvo em 24h, peso, sexo e idade do seu paciente, a calcmed lhe fornece prescrição completa para correção desse distúrbio eletrolítico. 

Muito comum na prática médica nos Prontos Socorros e em UTI, a intubação ainda é motivo de pânico para vários colegas médicos. É necessário que saibamos qual droga utilizar, bem como sua dosagem no momento da Indução em sequência rápida e na Manutenção após IOT. 

A Calcmed te fornece prontamente a dose apropriada da sua medicação de escolha de acordo com as características do seu paciente! 

Não perca tempo, perca o medo da IOT! A Calcmed te auxilia nesse processo!

3)    “Conversor ml/h > mcg/kg/min”

Tanto na corrida de leito, quanto na passagem de plantão é comum recebermos a pergunta: “Qual a dose de noradrenalina o paciente está em uso?”. Nesse momento, a resposta mais elegante é sem dúvida em “mcg/kg/min”. 

Mas é chato fazer tantos cálculos para obter esse resultado não é mesmo? 

A Calcmed te fornece a resposta em menos de 2segundos!

Não há o que pensar! Sem dúvida a Calcmed veio para revolucionar o seu plantão. 

TOP 3 calculadoras mais ultilizadas na Calcmed!

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